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Muito pouco, quase nada

River vence com gol agônico seu primeiro jogo na Libertadores 2008

River venceu sua primeira partida na Libertadores 2009 pela diferença mínima, com um gol de Buonanotte em impedimento aos 45ST. Claro que igual vale os três pontos, como se tivesse vencido por goleada, mas a esquadra que ontem à noite enfrentou Nacional de Paraguai no Monumental foi muito fraca e imprecisa, e pode-se antecipar que passará maus bocados contra formações mais ambiciosas. Nacional é claramente o rival mais fraco nesse grupo.

O time paraguaio veio a Nuñez sem grandes ambições, sendo sua única pretensão voltar para casa com pelo menos um ponto. Já no PT os guaranis estavam jogando a bola para cima ou para fora. River começou fazendo bastante pressão e em algum momento pareceu que abriria o marcador antes dos 15’. Porém, lá pelos 20’ PT esse ímpeto inicial já tinha se desvanecido. A equipe paraguaia sentiu que a pressão tinha aliviado e começou a atacar mais. Aos 38’ PT Ojeda mandou ao corner uma bomba de fora da área de Román. Absolutamente nenhum defensor de River marcou o paraguaio; se essa bola tivesse entrado, muitos iriam jogar a culpa no petit goleiro de River. A essa altura muitos já pedíamos pelo intervalo e a provável mexida de Gorosito.

No ST River já voltou modificado: Robert Flores por Abelairas, com o que Gorosito tentou dar mais mobilidade ao meio-campo. Não obstante o baixo rendimento de Pitu, o uruguaio conseguiu ser ainda pior, não acertou uma, e teve uma noite para o esquecimento. Distraído e assustado, recebeu o cartão amarelo por jogar uma bola longe quando o árbitro já tinha paralisado a jogada, e aos 46’ ST se fez expulsar tontamente ao se envolver numa escaramuça sem importância. Robert Flores parece querer confirmar que teria sido melhor deixar Abelairas em campo.

A defesa continua sendo um pesadelo. A atual zaga de River deve ser uma das piores do mundo. Transmite total insegurança e mantém o torcedor à beira do infarto. Gustavo Cabral e Nicolas Sanchez são lentos e ruins de bola; não têm a qualidade mínima necessária para jogar em River. Falando francamente, com todos seus defeitos Eduardo Tuzzio era bem melhor. Villagra continua o mesmo ineficiente. É tão difícil de entender? Um lateral esquerdo destro tem o campo ao contrário. O único resgatável na defesa é Ferrari e, mesmo assim, mas por projeção no ataque e entrega que propriamente por suas qualidades defensivas.Aos 27′ ST houve outra bomba de fora da área, desta vez do brasileiro Inca, que saiu por muito pouco junto da trave esquerda de Ojeda.Mais um vez, ninguém marcou o atacante de Nacional. Com uma defesa assim, tão insegura edisplicente, River continuará sofrendo além da conta.

No meio-campo, Abelairas não tem “pasta” para comandar o time, e Robert Flores parece que tampouco. Buonanotte poderia jogar bem melhor ao lado do estrategista que por enquanto não temos. Ontem, com a saída de Abelairas, o Enano passou a jogar um pouco na função de “10”, mas com o correr dos minutos e o aumento do desespero deixou claro que joga melhor mais perto da área; poderia ter recebido o cartão amarelo por tirar a camisa depois do gol. Ahumada fez aquilo a que nos tem acostumados: corre muito, mas é confuso e falta-lhe categoria para ser o “5” de River. Quase o mesmo pode-se dizer de Augusto, que correu e lutou muito e parece querer mostrar que merece voltar a ser o dono da camisa “8” de River.

No ataque, Rosales aportou muita entrega, atacou pela direita e pela esquerda, mas esteve quase sempre sozinho (Gorosito deve ter pedido a Ferrari para não se projetar). Tortuga Fernandez tem boa potência física, mas mostra pouca habilidade. Ontem ficou meio perdido na marcação adversária; é possível que ainda não tenha assimilado o que significa jogar em River.

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A entrada do peso-pesado Fabbiani mudou a cara de um apático River que já parecia se conformar com o empate. Não que Ogro tenha jogado bem – está pesado demais – mas foi a todas as bolas, lutou, marcou presença na área, e fez a jogada do gol. Fabbiani precisa perder peso rápido; é possível que com seu atual tamanho e proeminente barriga não agüente nem mesmo 45 minutos.

Conclusão: este River de Gorosito está ainda muito longe de convencer. Depois do frustrante empate contra Colón no domingo, esta medíocre apresentação contra Nacional do Paraguai. River não tem por enquanto o necessário espírito copeiro, aquele que faz um time lutar e morder em todo o campo e não dá vantagens ao adversário.

O tempo vai ficando curto: contra Rosario Central, Gorosito precisa parar um time mais eficiente e seguro, que nos faça esquecer de vez o péssimo 2do semestre de 2008 e este pouco promissor começo de 2009.

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