É o que parecem ter nas veias os jogadores do atual plantel de River. Graças a este lamentável grupo de homens sem o menor respeito pela camisa que vestem, River acaba de perder seu terceiro superclássico seguido. Graças a eles conseguimos apenas 2 pontos em 3 partidas. Mais uma duvidosa façanha desse grupo indigno de levar a banda vermelha sobre o peito. A que jogam esses homens? Porque isso futebol não é.
Que longínquos parecem os dias em que bailamos a Boca 3×1 e 2×0 com Passarella no banco e direito a túnel de Buonanotte e tudo. Respeito, pela camisa e pela torcida, é o mínimo que se pode pedir desses homens nestes tempos de ultra-profissionalismo, em que o amor pela camisa foi substituído por representantes, direitos de imagem, e um monte de dinheiro.
O CARP precisa urgentemente fazer uma limpeza nesse plantel. Perdedores e pernas-de-pau têm que sair. Alguns deveriam ter seus contratos rescindidos por justa causa. Que os advogados do clube pensem em alguma figura jurídica: por faltar a seus deveres, por baixo desempenho, por danificar o prestígio da instituição, qualquer coisa.O importante é que, com efeito imediato, os responsáveis por esta catástrofe deixem de receber seus salários. River não é instituição beneficente; tem um nome a zelar.
Quando, há algumas semanas, o presidente Aguilar pronunciou a frase “Isto não é grátis”, fiquei animado. Imaginei que a diretoria do CARP, aproveitando a troca de técnico, tomaria medidas disciplinares contra os responsáveis por esta débâcle. Porém, além de jogar as culpas quase exclusivamente em Tuzzio, nada aconteceu.
Leio que Gerlo pode ser transferido a Nacional de Montevideu. Por favor, façam isso rápido. Vejo que Cabral está machucado de novo e pergunto: Há quanto tempo este jogador tem problemas físicos? Quem é o responsável, o jogador, a equipe médica do CARP, ou a natureza? Seja o que for, é preciso tomar medidas urgentes. Os casos de jogadores que vivem machucados devem ser analisados e os seguros acionados. Esses homens devem dar lugar a quem possa jogar. River não é uma enfermaria.
Pipo Gorosito começou o ano da pior maneira possível: com uma derrota em seu primeiro superclássico, de virada, e contra um rival que jogou com um homem a menos durante 1 hora. Claro que a culpa não é dele. Alguns jogadores têm mais responsabilidade que outros e, na próxima entrega, tentaremos dar nome aos bois.



