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Clube Atlético dos Rifadores da Bola. Penúltima rodada do campeonato e River continua empenhado em matar seus torcedores de infarto. Como aconteceu no primeiro turno em Mar del Plata, esta tarde no Cemitério dos Elefantes River fez tudo que pode para que outro time pequeno possa incluir na sua história que um dia ganhou do maior campeão da Argentina.

Mas não são os jogadores, não; é o técnico. River tem hoje um bom plantel que simplesmente não funciona em campo. Isto é responsabilidade do DT, que não sai para o jogo, é verdade, mas precisa mentalizar seus homens para que façam a coisa certa. Para a difícil missão de voltar à categoria máxima, River optou por um ex-jogador sem experiência prévia como DT – como anos atrás aconteceu com Negro Astrada. Algum outro time grande do mundo faria uma coisa assim? Claro que não. A preparação tática que Almeyda não tem está fazendo uma enorme falta agora.

River não tem técnico. A cada jogo, Matias Almeyda toma um banho de jogo tático de DTs que comandam equipes com orçamentos muito inferiores ao de Núñez. É assim desde aquelas tristes derrotas no torneio de verão. Todos os times pequenos jogam igual contra River. Só Almeyda ainda não entendeu.

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Não estuda os rivais. Almeyda não sabe como eles jogam. Por isso, River se complica, e por isso sempre nos surpreendem. Esta tarde Patronato fez seu gol aos 8PT com uma jogada sobre o setor direito da nossa defesa, onde Ponzio hoje jogou improvisado como lateral. A bola chegou até o meio da área sem que ninguém interrompesse a trajetória. A equipe entrerriana repetiu a jogada várias outras vezes. A defesa de River – goleiro incluído – não viu o perigo. Quando, depois de 36 partidas, o DT não consegue parar uma defesa minimamente eficiente, algo está muito errado.

Não mentaliza seus homens. O Nacional B já acaba e El Millo continua jogando como um time sem urgências: não marca a saída de bola, não antecipa, não corta o passe, não cria superioridade numérica, não aperta o adversário. River, simplesmente, deixa jogar. Os homens de River não vão na “segunda bola”, e quando vão quase sempre chegam tarde, cometem faltas, e ficam pendurados com cartões.

Não tem jogadas preparadas. Tudo depende de improvisação, e de correr, correr muito para compensar o alto número de passes errados. E por que os homens de River erram tantos passes? Porque ninguém sabe ao certo o que o outro vai fazer. As cobranças de escanteios, então, são um total desperdício. Tudo isto é falta de treino tático sério.

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The Desperate Coach. As mudanças que Almeyda fez hoje em Santa Fé foram muito ruins, típicas de um DT desesperado. Com a saída de Ocampos enfraqueceu o meio. Com a entrada de Villalba e Bou encheu o time de atacantes. Resultado: River perdeu de vez a batalha pela bola. Por isso, no ST River jogou pior do que no PT.

Isolado na direita. Chori Domínguez continua jogando aberto pela direita, quando sua presença é muito mais necessária e efetiva se posicionado como “enganche”- Chori é o único nesse time capaz de criar jogadas e abastecer os atacantes. Seu sacrifício não dá resultados; ele não tem com quem tocar a bola.

Cadê a linha de fundo? Não adianta mandar Trezeguet entre os zagueiros se não há ninguém para fazer a jogada com ele. Por isso David precisa descer constantemente até o meio-campo para tocar a bola. Esse homen poderia ser Villalba, que somente entrou no ST, quando o jogo já estava praticamente definido. Ademais, Trezeguet e Cavenaghi competem pela artilharia, e isto nem sempre é bom para o time.

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De novo? Difícil entender como um jogador tão experiente como Chori, campeão várias vezes na Argentina e no exterior, pôde ser tão displicente e chutar tão mal um pênalti decisivo como o de hoje. A lógica era colocar a bola longe do alcance do goleiro. Muito, muito triste.

Em fim, River poderia estar hoje isolado na ponta, com o ascenso a Primeira A já garantido, e como virtual campeão. Agora, tudo isto está ameaçado, de novo. Depois, que Almeyda & Cia. não reclamem de torcedores enfurecidos por tanta frustração.

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