O torcedor já está acostumado: se River ganha o campeonato, como em 2008, com vários pontos de vantagem sobre o segundo, nos tiram mérito porque acham que “deveria ter sido por más”; se fica último, então . . .
Por exemplo, contra Ferro La Banda não jogou mal, mas o destaque foi para o empate sem gols, e os dois rápidos baixinhos verdolagas que segundo os puxa-sacos oficiais “complicaram” a defesa de River. Isto sem contar o claríssimo pênalti a Carlos Sanchez aos 6ST, não sancionado pelo árbitro.
No jogo seguinte, o mérito da estrepitosa goleada por 7 a 1 teria sido da “debilidade” de Atlanta, e não do futebol contundente exibido por El Millo. Contra Huracán, chegaram a dizer que River “se salvou”, sem importar que ganhou, de virada e com justiça, com dois belos gols desse bom jogador que é Aguirre.
Contra Instituto, junto com os vários gols, La Banda perdeu também uma grande oportunidade de se isolar no topo da tabela. Adversário direto, uma vitória contra o time cordobés teria deixado River em 1ro. com 25 pontos, a confortáveis 4 pontos de distância.
Agora, no próximo sábado 29/10, é hora de pisar no acelerador. Um bom triunfo sobre Aldosivi dará a River a tranqüilidade necessária para visitar, no jogo seguinte, a Gimnasia (J), um adversário com vocação para nos complicar. Com apenas 9 pontos, o tradicional clube marplatense marcha antepenúltimo e não deve ser parada difícil.
Porém, considerando os dissabores dos últimos anos, é sempre melhor prevenir do que remediar. Hora de acelerar, River.




